As células vegetais se distinguem das animais devidas às seguintes características:
parede celular, conecções celulares (plasmodesmos), vacúolos, plastos e reserva energética. O citoplasma das células vegetais contém, além dos plastos e vacúolos, as mesmas organelas da célula animal. Aparentemente tanto o retículo endoplasmático liso quanto o granular e os ribossomos exercem funções semelhantes nas células animais e vegetais.
Logo abaixo da membrana plasmática observam-se sistemas de microtúbulos que correm paralelos à membrana. Provavelmente estão relacionados à formação da parede ou à manutenção da forma das células.
O aparelho de Golgi aparece na célula vegetal sob a forma de corpos dispersos pelo citoplasma, que, de um modo geral, são de tamanho menor do que os da célula animal, embora apresentem morfologia semelhante.
A célula vegetal está circundada por uma estrutura semi-rígida denominada parede celular, a qual confere proteção e apoio mecânico à célula, que deforma-se a medida que a célula cresce e se diferencia.
Uma característica peculiar às células vegetais é a existência de conecções celulares (pontes citoplasmáticas) interligando células vizinhas. Tais conecções, chamadas de plasmodesmos, estão nos limites de resolução do microscópio óptico e ocorre em grande número (pelo menos de 1.000 a 10.000).Os vacúolos são importantes estruturas citoplasmáticas características da célula vegetal. Nas plantas, o crescimento celular dá-se em grande parte devido ao crescimento dos vacúolos. O sistema de vacúolos pode atingir até 90% do volume total da célula.
Os plastos são organelas ligadas aos processos de fotossíntese. Há diversos tipos de plastos e sua classificação se faz de acordo com o material encontrado no seu interior. Os cloroplastos são os mais comuns e são verdes devido aos pigmentos de clorofila.
sábado, 5 de abril de 2008
Formigas
Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Família: Formicidae
As formigas compõem o grupo mais popular entre os insetos por constituir níveis avançados de sociedade. Sendo assim, consideradas como insetos eusociais.
Existem 12.030 espécies de formigas espalhadas por todo o planeta. O aparecimento da formiga está relacionado com o período Cretáceo (há mais de 100 milhões de anos).
Da cabeça da formiga saem antenas dobráveis e mandíbulas cortantes, através das antenas elas sentem o cheiro das coisas. O pescoço liga a cabeça ao tronco, de onde saem três pares de pernas que se ligam ao abdômen.
Alimentam-se de sementes e restos de vegetais.
Existe uma organização entre as formigas que permite a divisão das tarefas.
Em um formigueiro existem as formigas operárias, as sentinelas e a rainha. A rainha é a reprodutora da colônia.
As formigas compõem o grupo mais popular entre os insetos por constituir níveis avançados de sociedade. Sendo assim, consideradas como insetos eusociais.
Existem 12.030 espécies de formigas espalhadas por todo o planeta. O aparecimento da formiga está relacionado com o período Cretáceo (há mais de 100 milhões de anos).
Da cabeça da formiga saem antenas dobráveis e mandíbulas cortantes, através das antenas elas sentem o cheiro das coisas. O pescoço liga a cabeça ao tronco, de onde saem três pares de pernas que se ligam ao abdômen.
Alimentam-se de sementes e restos de vegetais.
Existe uma organização entre as formigas que permite a divisão das tarefas.
Em um formigueiro existem as formigas operárias, as sentinelas e a rainha. A rainha é a reprodutora da colônia.
Diabetes
O diabetes é uma doença metabólica provocada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que tem por função quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia. Atualmente a doença apresenta um problema de saúde pública, principalmente no Brasil. O distúrbio não compromete somente a queima de açúcar, interfere também na transformação dessa em outras substâncias (proteínas, músculos, gordura).
O diabetes se apresenta em diferentes formas clínicas, sendo classificado em: Diabetes Tipo I (em geral é decorrente de doença auto-imune, esse tipo de diabete é resultante da pouca ou nenhuma produção de insulina); Diabetes Tipo II (ocasionado por um estado de resistência das células quanto à ação da insulina). Existem outras formas de diabetes, como a gestacional que acontece durante a gravidez e aquelas que estão associadas a infecções, pancreatites alcoólicas, uso de alguns medicamentos, desordens genéticas.
Os sintomas decorrentes do aumento da glicemia são: urinar em excesso, sede excessiva, aumento do apetite, alterações visuais, impotência sexual, infecções na pele e nas unhas causadas por fungos, feridas difíceis para cicatrizar, distúrbios cardíacos e renais, fadiga, fraqueza, tonturas. Os fatores de risco associados à doença são hereditariedade, sedentarismo, hipertensão e colesterol alto. O diagnóstico é realizado pelo médico a partir da apresentação dos sintomas clássicos da doença, tais como: sede excessiva, aumento do número de micções, fome demasiada e emagrecimento.
O diabetes se apresenta em diferentes formas clínicas, sendo classificado em: Diabetes Tipo I (em geral é decorrente de doença auto-imune, esse tipo de diabete é resultante da pouca ou nenhuma produção de insulina); Diabetes Tipo II (ocasionado por um estado de resistência das células quanto à ação da insulina). Existem outras formas de diabetes, como a gestacional que acontece durante a gravidez e aquelas que estão associadas a infecções, pancreatites alcoólicas, uso de alguns medicamentos, desordens genéticas.
Os sintomas decorrentes do aumento da glicemia são: urinar em excesso, sede excessiva, aumento do apetite, alterações visuais, impotência sexual, infecções na pele e nas unhas causadas por fungos, feridas difíceis para cicatrizar, distúrbios cardíacos e renais, fadiga, fraqueza, tonturas. Os fatores de risco associados à doença são hereditariedade, sedentarismo, hipertensão e colesterol alto. O diagnóstico é realizado pelo médico a partir da apresentação dos sintomas clássicos da doença, tais como: sede excessiva, aumento do número de micções, fome demasiada e emagrecimento.
Parede Celular
A parede celular é uma estrutura que cobre as células de muitos seres vivos, como plantas, fungos e outros. Ela é uma parede semi-rígida, o que não acontece com o glicocálix. Assim, as células que a possuem têm menor possibilidade de modificar sua forma.
A parede celular é, dentro de certos limites, uma estrutura permeável, não exercendo controle sobre substâncias que penetram na célula ou que dela saem. As paredes celulares das bactérias são formadas basicamente por uma substância típica dos procariontes: o peptidoglicano. As bactérias chamadas capsuladas são bactérias que além da parede celular apresenta outra camada externa que se chama: cápsula.
A grossura e a composição química dessas cápsulas dependem da espécie. Nos protistas, muitos possuem parede celular, nos diversos grupos a composição química varia. Muitas vezes a parede celular pode ser basicamente de sílica ou de celulose. Nas plantas, a parede celular é formada principalmente por celulose e, por isso, é também conhecida como membrana celulósica.
A parede celular é, dentro de certos limites, uma estrutura permeável, não exercendo controle sobre substâncias que penetram na célula ou que dela saem. As paredes celulares das bactérias são formadas basicamente por uma substância típica dos procariontes: o peptidoglicano. As bactérias chamadas capsuladas são bactérias que além da parede celular apresenta outra camada externa que se chama: cápsula.
A grossura e a composição química dessas cápsulas dependem da espécie. Nos protistas, muitos possuem parede celular, nos diversos grupos a composição química varia. Muitas vezes a parede celular pode ser basicamente de sílica ou de celulose. Nas plantas, a parede celular é formada principalmente por celulose e, por isso, é também conhecida como membrana celulósica.
Ossos e sangue também secretam matriz
Embora o termo matriz extracelular seja mais facilmente associado às cartilagens e a substancias de preenchimento, o sangue também é um tipo de tecido conjuntivo, embora nesse caso a matriz extracelular não seja gelatinosa, isso porque essa matriz possui uma constituição diferente, em que não predominam as fibras protéicas nem as proteoglicanas. O sangue é, por assim dizer, um tecido líquido.
No outro extremo estão os ossos, um tipo de tecido construído para suportar grandes compressões. A matriz óssea é rica em fibras colágenas, que são secretadas pelos osteoblastos e formam camadas concêntricas em torno dessas células.
A incorporação de fosfato de cálcio a essa matriz colágena termina por conferir a esse tecido uma resistência comparável à do concreto. O sangue e o tecido conjuntivo possuem em comum o fato de serem tecidos compostos por células de diferentes tipos dispersas numa matriz secretada por suas próprias células.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Vírus
Existem muitas representações artísticas de vírus. Fotografar diretamente essas minúsculas estruturas é uma outra história. Agora, utilizando uma nova técnica de microscopia, os cientistas conseguiram visualizar um vírus diretamente no maior nível de detalhamento já alcançado.
Criomicroscopia
A equipe do Dr. Wen Jiang, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, desenvolveu a nova técnica, chamada criomicroscopia de elétron único. O novo microscópio eletrônico permite que se capture uma imagem tridimensional de um vírus com uma resolução de 4,5 ângstroms - 1 ângstrom é igual a um décimo de nanômetro.
"Este é um dos primeiros projetos a refinar a técnica ao ponto de se aproximar da resolução de nível atômico," diz Jiang. "Isto quebra um limite e nos permite ver um nível completamente novo de detalhamento da estrutura. Esta é a mais alta resolução já alcançada para um organismo vivo desse tamanho."
Fotografando um vírus
Visualizar diretamente um vírus com alto nível de detalhamento não é uma questão de mera curiosidade. Ao compreender como as diversas partículas do vírus se estruturam e como elas se ligam às células hospedeiras, os cientistas podem definir rotas de pesquisas para o projeto de medicamentos mais eficientes.
Máquina viva
Um vírus é basicamente uma pequena "máquina" feita de proteínas. O novo microscópio eletrônico está permitindo que os cientistas visualizem a cadeia de peptídeos - a espinha dorsal das proteínas.
"Agora nós podemos ver as pequenas engrenagens e alavancas que permitem que a proteína se mova e interaja à medida em que ela executa seus intricados papéis biológicos," explica o Dr. Jiang, fazendo a analogia entre o vírus e uma máquina.
Ambiente realista
Uma grande vantagem da nova técnica é que ela permite a visualização das estruturas vivas em um ambiente realista, muito parecido com aquele no qual elas vivem e se desenvolvem.
As técnicas de cristalografia por raios-X, disponíveis até agora, exigem uma manipulação que muitas vezes impede que se tirem conclusões sobre os seus reais mecanismos de interação com o seu ambiente.
Criomicroscopia
A equipe do Dr. Wen Jiang, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, desenvolveu a nova técnica, chamada criomicroscopia de elétron único. O novo microscópio eletrônico permite que se capture uma imagem tridimensional de um vírus com uma resolução de 4,5 ângstroms - 1 ângstrom é igual a um décimo de nanômetro.
"Este é um dos primeiros projetos a refinar a técnica ao ponto de se aproximar da resolução de nível atômico," diz Jiang. "Isto quebra um limite e nos permite ver um nível completamente novo de detalhamento da estrutura. Esta é a mais alta resolução já alcançada para um organismo vivo desse tamanho."
Fotografando um vírus
Visualizar diretamente um vírus com alto nível de detalhamento não é uma questão de mera curiosidade. Ao compreender como as diversas partículas do vírus se estruturam e como elas se ligam às células hospedeiras, os cientistas podem definir rotas de pesquisas para o projeto de medicamentos mais eficientes.
Máquina viva
Um vírus é basicamente uma pequena "máquina" feita de proteínas. O novo microscópio eletrônico está permitindo que os cientistas visualizem a cadeia de peptídeos - a espinha dorsal das proteínas.
"Agora nós podemos ver as pequenas engrenagens e alavancas que permitem que a proteína se mova e interaja à medida em que ela executa seus intricados papéis biológicos," explica o Dr. Jiang, fazendo a analogia entre o vírus e uma máquina.
Ambiente realista
Uma grande vantagem da nova técnica é que ela permite a visualização das estruturas vivas em um ambiente realista, muito parecido com aquele no qual elas vivem e se desenvolvem.
As técnicas de cristalografia por raios-X, disponíveis até agora, exigem uma manipulação que muitas vezes impede que se tirem conclusões sobre os seus reais mecanismos de interação com o seu ambiente.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Por que as árvores do cerrado são retorcidas?
A vegetação do cerrado é influenciada pelas características do solo e do clima, bem como pela freqüência de incêndios. O excesso de alumínio provoca uma alta acidez no solo, o que diminui a disponibilidade de nutrientes e o torna tóxico para plantas não adaptadas. A hipótese do escleromorfismo oligotrófico defende que a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao nanismo e à tortuosidade da vegetação. Além disso, a variação do clima nas diferentes estações (sazonalidade) tem efeito sobre a quantidade de nutrientes e o nível tóxico do solo. Com baixa umidade, a toxicidade se eleva e a disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. Já outra hipótese propõe que o formato tortuoso das árvores do cerrado se deve à ocorrência de incêndios. Após a passagem do fogo, as folhas e gemas (aglomerados de células que dão origem a novos galhos) sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos são substituídas por gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do crescimento. Quando a freqüência de incêndios é muito elevada, a parte aérea (galhos e folhas) do vegetal pode não se desenvolver e ele se torna uma planta anã. Pode-se dizer, então, que a combinação da sazonalidade, deficiência nutricional dos solos e ocorrência de incêndios determina as características da vegetação do cerrado.
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